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EXAMES REALIZADOS

Os exames que não realizamos em nossa central são enviados para laboratório de apoio.

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LETRA B

Bacterioscopia (Gram)

Informação O exame bacterioscópico ao Gram permite um estudo acurado das características morfotintoriais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares, etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informação semiquantitativa em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos.

 

Orientação Jejum: Não obrigatório Material: Qualquer material da região infectada

Beta-2-microglobulina

Informação A beta-2-microglobulina é uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. É o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações granulomatosas.
Orientação Jejum: 4 horas Material: sangue, urina de 24 horas e amostra

Orientação Jejum: Não obrigatório Material: Qualquer material da região infectada

Big Prolactina

Informação Trata-se da forma polimétrica da prolactina, de alto peso molecular, que é reconhecida pelos imunoensaios para prolactina. As diferentes formas de PRL, monomérica (little) e polimétricas (big e big big prolactina – macroprolactina) podem coexistir no mesmo indivíduo. Na maioria dos portadores da macroprolactina, os níveis de PRL são menores que 100ng/mL. A macroprolactina pode estar presente em indivíduos de ambos os sexos com hiperprolactinemia laboratorial e função gonodal normal, embora haja relato de desordens menstruais e galactorréia em alguns pacientes com macroprolactina, sugerindo que ela tenha alguma atividade biológica. É possível a associação de macroprolactina com qualquer outra causa de hiperprolactinemia e ela pode responder por até 26% dos casos de hiperprolactinemia. O método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) é utilizado como rastreio para macroprolactinemia (big-prolactina), associada à hiperprolactinemia laboratorial, assintomática, que ocorre devido a presença de outras formas circulantes de prolactina de maior peso molecular. Monômero de prolactina: 23-kDa. Outras formas circulantes: 50 a 60-kDa (Big-prolactina) 150 a 170-kDa (Big-big prolactina)

 

Orientação Jejum: 4 horas Material: Sangue Informações complementares: Repouso de 30 minutos para quem fez exercício físico

Bilirrubinas, dosagem

Informação A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É conjugada no fígado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 mg/dl. Causas de aumento da bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesão de hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias). Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas póshepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas, eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, Crigler-Najar). Uso de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem reduzir as bilirrubinas.
Orientação Jejum: Não obrigatório Material: Sangue

Bilirrubinas, pesquisa na urina

Informação Normalmente não se encontra bilirrubina na urina. Esta é derivada do metabolismo da hemoglobina no sistema retículo-histiocitário. Seu aparecimento é patológico, ocorrendo quando a bilirrubina sérica encontrase acima de 2mg/dL, à custa de bilirrubina direta (ex.: icterícia colestática, hepatocelular).
Orientação Jejum: não obrigatório Material: urina recente

Brucelose

Informação Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos Gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio:  Soroaglutinação: O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado prova lenta ou teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos > 1:160 como evidência significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersínia enterocolitica.  Imunoensaio enzimático: permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrada em 30% dos pacientes crônicos.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue

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