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EXAMES REALIZADOS

Os exames que não realizamos em nossa central são enviados para laboratório de apoio.

Selecione os exames agrupados por sua letra inicial:

                      

LETRA C

CA 125

Informação O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador tumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada, apresenta valor preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das mulheres pré-menopausa saudáveis apresentam CA 125 > 35U/mL à triagem. Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de ovário não mucinoso, variando com o estágio. Não está elevado em 20% das pacientes à época do diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do tratamento e recorrências é a principal utilidade deste marcador, sendo níveis seriados mais representativos do que uma única determinação. O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses. Valores elevados também são outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrio, câncer de mama, linfoma não-Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocérvix, próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, abscesso tubo-ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue Informações complementares: Medicamentos em uso.

 

Orientação Jejum: Não obrigatório Material: Qualquer material da região infectada

CA 15-3

Informação O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de mama. O “alvo” detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene MUC1. Normalmente, pode ser encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Inúmeros estudos têm confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para a avaliação do câncer de mama. Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3 não deva ser usado para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma, seu uso fica restrito à monitorização do tratamento e detecção de recidivas. Não é recomendado mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de CA 15-3 de forma isolada. Aumentos transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento (quimioterapia), podem ocorrer, sendo as determinações seriadas mais significativas do que uma medida única. No seguimento de pacientes com câncer de mama tratado e assintomáticas, o CA 15-3 está elevado em 73% daquelas com recidiva e em 6% das sem recidiva. Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de ovário apresentam níveis elevados de CA 15-3. É importante lembrar que 5% dos indivíduos saudáveis podem apresentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente, de forma transitória.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue Informações complementares: medicamentos em uso

CA 19-9

Informação É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos freqüentemente no câncer de intestino grosso e hepático. É sintetizado nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas na quantidade de CA 19/9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador). Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao tratamento e prognóstico. São consideradas alterações significativas, para fins de comparação, aquelas superiores a 50% do valor anterior. Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjögren, fibrose pulmonar, cistos esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório para fins de seguimento e comparação.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue Informações complementares: medicamentos em uso

Cadeia leve kappa

Informação As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idênticas (a,d,e,g,m), que definem as classes de imunoglobulinas, e duas cadeias idênticas de cadeias leves: kappa (k) ou lambda (l). Normalmente, a produção da cadeia leve tipo Kappa é duas vezes maior que a do tipo lambda. A detecção de cadeias leves monoclonais é importante, devendo ser determinada em todas as gamopatias monoclonais e especialmente nas doenças das cadeias leves, como mieloma de cadeias leves, amiloidose primária sistêmica e doença do depósito de cadeias leves. A quantificação de cadeias leves livres por nefelometria é mais sensível que a imunofixação para detectar pequenas quantidades de cadeias leves livres monoclonais, sendo fundamental no diagnóstico e monitorização desses casos.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue

Cadeia leve lambda

Informação As moléculas de imunoglobulinas normais são constituídas de duas cadeias pesadas idênticas (a,d,e,g,m), que definem as classes de imunoglobulinas e duas cadeias idênticas de cadeias leves: kappa (k) ou lambda (l). Normalmente, a produção da cadeia leve tipo Kappa é duas vezes maior que a do tipo lambda. Veja também Cadeia leve kappa.

 

Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue

Calcitonina

Informação A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C parafoliculares na tireóide. Sua secreção é estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção óssea osteoclástica. A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular de tireóide, em alguns pacientes com câncer de pulmão, mama ou pâncreas, nas pancreatites, tireoidites, falência renal, Síndrome de Zollinger-Ellison, anemia perniciosa, gestação e recém-natos. Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns pacientes com carcinoma medular da tireóide (especialmente aqueles com a forma familiar) a calcitonina basal pode estar normal; entretanto, um incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos. Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina ocorrem em indivíduos com positividade para a mutação do RET proto-oncogene. Os níveis de calcitonina sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia de células C e o microcarcinoma medular. Veja também Teste de infusão do Cálcio ou Teste de infusão da Pentagastrina para estímulo da Calcitonina.

Cardiolipina, auto-anticorpos IgG, IgM, IgA

Informação Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas do LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular, úlcera de perna e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. O quadro 1 cita os critérios laboratoriais para o diagnóstico da síndrome anticorpo anti-fosfolípides:
Orientação Jejum: 8 horas Material: Sangue

Caxumba, anticorpos IgM e IgG

Informação A caxumba é causada por um paramyxovirus. A sorologia permite avaliar a resposta à infecção natural ou à imunização. A presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias e mantendo-se por 1 a 3 meses. Em quadros crônicos, pós-vacinais ou de transferência de imunidade (filhos de mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão ausentes. Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantêm-se em níveis protetores de forma duradoura. Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade.
Orientação Jejum: 8 horas Material: Sangue

Cálcio iônico

Informação O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando 43% desse. Sua concentração é mais baixa à noite e maior pela manhã. A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na acidose; diminuindo na alcalose. Vide alterações patológicas nos Comentário do cálcio total.

 

Orientação Jejum: não obrigatório Material: sangue

Cálcio total

Informação Sangue: o cálcio encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). A hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo, algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas, mieloma, desidratação, hipervitaminose D, síndrome de imobilidade, hipertireoidismo, hepatopatias, insuficiência renal, sarcoidose, linfoma, uso de diuréticos e estrógenos. Níveis baixos de cálcio são encontrados na osteomalácia, pancreatite, hipomagnesemia, hipervolemia, má absorção, deficiência de vitamina D, diminuições da albumina e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficiência renal, hipoparatireoidismo). Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dl e superiores a 14 mg/dl. Na interpretação dos valores normais deve-se levar em conta níveis de albumina. Hemólise pode elevar seus resultados. A dosagem do cálcio iônico evita as distorções causadas pelas variações dos níveis da albumina.  Urina: dosagem do cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. Sua determinação é preferida na urina de 24h; urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio/creatinina. A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal de cálcio, distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia, osteoporose, acromegalia, hipertireoidismo, feocromocitoma e Cushing. A hipocalciúria pode ser secundária à hipocalcemia, insuficiência renal, osteomalácia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos.
Orientação Jejum: não obrigatório Material: Sangue

Cálculo renal, análise física e química

Informação A identificação dos constituintes do cálculo renal é de grande importância para orientar a conduta médica uma vez que 80% dos pacientes apresentam quadros recorrentes de litíase urinária. Na presença dos cálculos de oxalato de cálcio a propedêutica deve ser complementada com a dosagem do cálcio sérico, urinário e dosagem do PTH sérico. Os cálculos de ácido úrico decorrem de hiperuricemia ou hiperuricosúria, os de estruvita (fosfato amoníaco magnesiano) são os chamados “cálculo de infecção”, estando associados a infecções por germes desdobradores da uréia ( Proteus, Pseudomonas e Klebsiella). Os cálculos de cistina são raros e decorrentes de uma rara condição autossômica recessiva, a cistinúria. Veja também Teste de PAK e Nefrolitíase.

 

Orientação Jejum: não obrigatório Material: diversos

CCP, anti

Informação Teste útil no diagnóstico da artrite reumatóide (AR). A citrulina ( Cyclic Citrullated Peptide) é um aminoácido resultante de modificação da arginina. Anticorpos dirigidos contra a citrulina (anti-CCP) são encontrados em pacientes com AR. Este teste apresenta especificidade para a AR maior que o fator reumatóide. Nos pacientes com AR de início recente é importante ferramenta para o diagnóstico precoce, predizendo evolução mais agressiva da AR. A determinação conjunta com o fator reumatóide determina especificidade próxima a 100% para o diagnóstico da AR.

 

Orientação Jejum: não obrigatório Material: sangue

CD4, CD8 e CD3, subtipagem de Linfócitos

Informação O CD4 está expresso em 55% a 65% dos linfócitos T periféricos, especialmente no subtipo auxiliar (helper). O CD8 está expresso em 25% a 35% das células T periféricas, especialmente no subtipo supressor/citotóxico. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida da carga viral plasmática são parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação a sua determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em até 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais, diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas diminuições em infecções agudas e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co-infecção pelo HTLV-1 podem causar valores altos de CD4 apesar da supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA: tuberculose, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e síndrome de linfocitopenia CD4 Idiopática. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes com SIDA. O CD3 é o antígeno restrito da linhagem de células pan-T, sendo útil para marcar células T normais ou neoplásicas.

 

Orientação Jejum: nãp obrigatório Material: sangue

CEA - Antígeno carcinoembrionário

Informação O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma glicoproteína que não é órgão específica. Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação é no câncer coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização, sendo o melhor marcador da resposta ao tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais. Níveis mais elevados são encontrados no câncer coloretal com metástases ósseas e hepáticas. Está presente com níveis elevados em 65% dos pacientes com carcinoma coloretal, ao diagnóstico. Seu aumento pode preceder evidências de metástases em exames de imagem. Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, tireóide e tumores de cabeça e pescoço. Níveis elevados também podem ocorrer em fumantes, inflamações, infecções, úlceras pépticas, pancreatite, doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença mamária benigna. Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve ser utilizado como ferramenta para triagem de câncer em pacientes normais. Quando usado para diagnóstico de câncer de cólon na população geral, para cada caso de câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com biópsia, temos 250 falso-positivos. Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns pacientes com câncer coloretal metastático. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos transitórios do CEA. Para fins de comparação deve-se usar mesmo método.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue Informações complementares: medicamentos em uso

Ceruloplasmina

Informação A ceruloplasmina é uma proteína (alfa-2-globulina) produzida no fígado que carrega 70% a 90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios, um resultado normal não exclui o diagnóstico da doença de Wilson. Os estrógenos (anticoncepcionais orais e gestantes) também elevam a ceruloplasmina. Níveis em neonatos são mais baixos que em adultos. Valores abaixo de 10 mg/dl são evidência fortemente sugestiva da doença de Wilson. Também encontra-se diminuída na síndrome de Menkes, deficiência nutricional, síndrome nefrótica e má-absorção. Deve-se lembrar que 28% dos pacientes com doença de Wilson apresentam ceruloplasmina normal. No mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são paralelas às do cobre sérico: 1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para aumento da síntese de ceruloplasmina; 2) na doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina usualmente baixos e podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue

Cetonúria, pesquisa

Informação Os corpos cetônicos (acetona, ácidos diacético e beta-hidroxibutírico) são procedentes do metabolismo dos ácidos graxos. Têm maior relevância clínica no diagnóstico da cetoacidose diabética, entretanto, cetonúria pode ser encontrada em outras situações: dieta rica em gordura, cetoacidose alcoólica, jejum prolongado, febre, após exercícios físicos, gravidez, pós-operatórios. Reações falso-positivas podem ocorrer no uso de levodopa, metildopa e captopril. O ácido beta-hidroxibutírico não é detectado pela reação do nitroprussiato de sódio, podendo a cetonúria ser negativa caso este seja o corpo cetônico predominante.

 

Orientação Jejum: não obrigatório Material: urina

Células LE, pesquisa

Informação A célula LE pode ser um neutrófilo, monócito e raramente um eosinófilo que fagocitou a massa LE. Entretanto, a presença de somente uma célula LE não é suficiente para se dar um resultado positivo, sendo necessário para isso a observação de várias células LE típicas. No lúpus eritematoso sistêmico a positividade da pesquisa é observada em 70% a 80% dos casos. Podem ocorrer reações falso-negativas nas leucopenias e uso de corticóides. Reações falso-positivas podem ocorrer em reações a drogas, artrite reumatóide, glomerulonefrites, entre outras. Este teste foi suplantado pela pesquisa de anticorpos antinucleares (FAN) por imunofluorescência indireta. Veja também FAN.

 

Orientação Jejum: não obrigatório Material: sangue

Chlamydia trachomatis IgM, IgG, IgA - anticorpos anti

Informação Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no diagnóstico de infecções genitais pela C. trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos Epidemiológicos. A realização de sorologias pareadas, com demonstração de elevação de 4 vezes nos títulos na fase aguda e convalescença, aumenta o poder diagnóstico da sorologia para C. trachomatis. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção.  IgM anti- Chlamydia trachomatis: não é um marcador fidedigno de infecção aguda, uma vez que freqüentemente está ausente, pois pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C. trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e no linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica. Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem a títulos mais elevados de anticorpos. Falso-positivos para fator reumatóide e reações cruzadas com C. pneumoniae são descritos. IgM apresenta sensibilidade de 19% em quadros de infecção urogenital por C. trachomatis.  IgG anti- Chlamydia trachomatis: está presente em 100% das crianças com pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto, transmissão materna passiva de IgG. A prevalência do Anticlamídia IgG é alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua importância diagnóstica.  IgA anti- Chlamydia trachomatis: sua associação estatística com doença ativa é descrita. Em adultos é mais freqüentemente encontrado que o IgM na fase aguda. IgA anti-clamídia apresenta Sensibilidade de 63% em quadro de infecção urogenital por C. trachomatis.
Orientação Jejum: 8 horas Material: sangue, urina,secreção

Chlamydia trachomatis, cultura

Informação Até recentemente, a cultura era considerada o padrão ouro para detecção da C. trachomatis em amostras urogenitais devido à sua elevada especificidade. Detecta somente corpos elementares viáveis, tendo, pois, sensibilidade inferior à amplificação do DNA (PCR). A cultura é realizada com inoculação de amostras em monocamadas de células de McCoy. A Chlamydia trachomatis cresce e forma inclusões intracitoplasmáticas que são visualizadas 48h a 72h após a incubação. Sua especificidade é próxima a 100%, com sensibilidade entre 70% e 90%. Em ordem decrescente da quantidade de organismos encontrados, citamos: raspado ocular, raspado endocervical, uretra masculina, uretra feminina e pus de bulbão. No linfogranuloma venéreo, o organismo é reconhecido em apenas 30% dos casos. Veja também PCR para Chlamydia trachomatis e PCR Multiplex DST. Orientação Jejum: não obrigatorio Material: diversos Informações complementares: informar uso de antibióticos e medicação tópica Informação Até recentemente, a cultura era considerada o padrão ouro para detecção da C. trachomatis em amostras urogenitais devido à sua elevada especificidade. Detecta somente corpos elementares viáveis, tendo, pois, sensibilidade inferior à amplificação do DNA (PCR). A cultura é realizada com inoculação de amostras em monocamadas de células de McCoy. A Chlamydia trachomatis cresce e forma inclusões intracitoplasmáticas que são visualizadas 48h a 72h após a incubação. Sua especificidade é próxima a 100%, com sensibilidade entre 70% e 90%. Em ordem decrescente da quantidade de organismos encontrados, citamos: raspado ocular, raspado endocervical, uretra masculina, uretra feminina e pus de bulbão. No linfogranuloma venéreo, o organismo é reconhecido em apenas 30% dos casos. Veja também PCR para Chlamydia trachomatis e PCR Multiplex DST.
Orientação Jejum: não obrigatorio Material: diversos Informações complementares: informar uso de antibióticos e medicação tópica

Chlamydia trachomatis, imunofluorescência direta

Informação Baseia-se na visualização direta da clamídia por coloração com anticorpos marcados. Anticorpos monoclonais são preparados com proteínas presentes nas membranas externas das 15 variantes sorológicas humanas da C. trachomatis. Esses anticorpos reagem contra as duas formas de C. trachomatis: corpos elementares (formas infectantes) e corpos reticulados (metabolicamente ativos). O uso de anticorpos monoclonais permite sensibilidade de 80% a 90% com especificidade de 98% a 99%, quando comparado com a cultura. Útil para detecção de infecção em espécimes conjuntival, uretral, retal e endocervical. Orientação Jejum: não obrigatório Material: diversos Informações complementares: informar medicamentos de uso tópico

Cistina, pesquisa na urina

Informação Cistinúria é um distúrbio de origem hereditária, em que os túbulos renais estão incapacitados de reabsorver a cistina filtrada pelos glomérulos, podendo ocorrer de duas formas: na primeira, a reabsorção dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e ornitina é afetada; na segunda, apenas a cistina e a lisina não são reabsorvidos. A principal consideração clínica na cistinúria é a tendência à formação de cálculos.
Orientação Jejum: não obrigatório Material: urina recente, 24 horas e 12 horas Informações complementares: utilizar frasco limpo e apropriado para coleta de urina

Citomegalovírus, anticorpos IgM, IgG e IgG avidez

Informação Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva.  Anti-CMV IgM: a IgM pode surgir até duas semanas após o início do quadro clínico. Assim, caso a amostra seja colhida precocemente, deve-se repetí-la após 15 dias, para afastarmos infecção pelo CMV na presença de quadro clínico suspeito. Geralmente permanecem detectáveis por 3 meses, entretanto, por métodos imunoenzimáticos podem ser encontrados títulos baixos por até 12 meses, não devendo, pois, ser avaliado como um indicador absoluto de infecção recente. Falso-positivos também podem ocorrer em infecções pelo EBV e herpes vírus. Por não ultrapassar a barreira placentária, seu achado no recém-nascido indica infecção congênita.  Anti-CMV IgG: seu achado pode indicar infecção passada ou recente. Recoleta na convalescença (após 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescença, em relação ao soro colhido na fase aguda.  Anti-CMV IgG avidez: no início da infecção primária pelo CMV os anticorpos IgG apresentam como característica baixa avidez pelo antígeno. Essa avidez aumenta progressivamente em semanas, sendo que em infecções antigas e reinfecções encontramos alta avidez. Assim, essa determinação é muito útil para diferenciarmos pacientes que apresentaram infecções primárias pelo CMV nos últimos 3 meses, de infecções passadas e reinfecções, sendo de grande aplicação em grávidas com IgM e IgG positivos. Tem grande poder de predizer recém-nascido infectados quando utilizado antes de 18 semanas de gestação.
Orientação Jejum: 6 horas Intervalo entre mamadas para lactentes. Material: Sangue

Cloretos - Cl

Informação Representa 66% dos ânions do plasma, e juntamente com o sódio são os principais responsáveis pela manutenção da homeostase osmótica do plasma. Sua determinação é útil na avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos. Níveis elevados são encontrados na deficiência de mineralocorticóides, acidose metabólica, infusão salina excessiva, perdas gastrintestinais, acidose tubular renal, fístula pancreática e hiperparatireoidismo. Níveis baixos ocorrem na hipervolemia, insuficiência cardíaca, secreção inapropriada de ADH, vômitos, acidose respiratória crônica, Doença de Addison, alcalose metabólica, cetoacidose diabética e no uso de diuréticos.
Orientação Jejum: Não necessário Material: Sangue

Colesterol total e frações

Informação O colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL).
Orientação Jejum: para o colesterol são necessárias 4 horas; para as frações são necessárias 12 horas. Material: Sangue Informações complementares: o jejum máximo é de 14 horas

Complemento sérico total e frações

Informação Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou no consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide).

 

Orientação Jejum: 8 horas Material: Sangue

Coombs, teste de (Direto e Indireto)

Informação O teste de coombs direto avalia as anemias hemolíticas, principalmente do recém-nascido. O teste de coombs indireto é usado principalmente para detectar doenças auto-imunes.Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemoliticas e provas pre- transfusionais. Reações falso-positivas podem decorrer da presenca de crioaglutininas.
Orientação Jejum: Não necessário Material: Sangue

Coprocultura

Informação A cultura de fezes identifica microrganismos enteropatogênicos em casos de diarréia aguda ou crônica. São consideradas indicações de coprocultura: diarréia sanguinolenta, febre, tenesmo, sintomas severos e persistentes, presença de leucócitos fecais e história de exposição a agentes bacterianos. No nosso serviço, as culturas são direcionadas para a pesquisa de Salmonella spp ., Shigella spp., E. coli enteropatogênicas, Campylobacter spp ., dentre outros eventuais patógenos.
Orientação Jejum: Não necessário Material: Fezes

Corpos redutores fecais

Informação Os açúcares não absorvidos na porção alta do intestino delgado são detectados como corpos redutores nas fezes. Trata-se de um teste de triagem cuja positividade denota a deficiência de dissacaridases (sacarose, lactose, maltose), diferenciando diarréia secretória de osmótica (secundária à intolerância aos carboidratos). Fermentação bacteriana pode levar a resultado falso-positivo. Veja também Teste de tolerância à Lactose, Maltose, Sacarose e D-xilose.

 

Orientação Jejum: Não necessário Material: Fezes recentes

Cortisol

 

Informação O cortisol é secretado pelo córtex da adrenal em resposta ao hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunológicas. Sua concentração encontra-se elevada nos casos de Síndrome de Cushing e estresse. Apresenta-se reduzido na Doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens após supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica para hipercortisolismo; e, após estímulo com cortrosina (ACTH sintético) ou hipoglicemia induzida por insulina, para insuficiência adrenal primária e secundária, respectivamente. As concentrações plasmáticas de cortisol são influenciadas pela concentração da proteína transportadora do cortisol (CBG). Dependendo do método, pode apresentar reação cruzada com 11-deoxicortisol e corticosterona. Resultados falsamente anormais nos testes overnight e Liddle 1 são associados com uma variedade de condições e medicamentos. Não é útil para o seguimento de corticóides sintéticos. O cortisol encontra-se fisiologicamente aumentado na hipoglicemia e gravidez. Sua dosagem basal apresenta pouca utilidade no diagnóstico diferencial dos estados de hipercortisolismo. Pode encontrar-se em valor normal na deficiência parcial do ACTH.
Orientação Jejum: 4 horas Material: Sangue Informações complementares: Informar medicamentos em uso e hora da coleta

Cortisol livre

 

Informação O cortisol é secretado pelo córtex da adrenal em resposta à estimulação do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunológicas. O diagnóstico da Síndrome de Cushing requer evidência da hipersecreção do cortisol. Enquanto o cortisol sérico flutua de maneira imprevisível e é fortemente dependente dos níveis de CBG, a coleta urinária de 24 horas integra a produção de cortisol por um dia inteiro e não é afetada pela CBG. O cortisol urinário reflete a porção do cortisol sérico livre filtrado pelo rim e correlaciona-se bem com a taxa de secreção. Pacientes com Síndrome de Cushing usualmente têm cortisol livre urinário acima de 100 mcg/24 horas, no entanto, exibe grande variação e nenhum valor de corte absoluto pode ser utilizado. Alguns pacientes com cortisol livre urinário elevado não têm Síndrome de Cushing e são classificados como Pseudo-Cushing. Não é útil na avaliação da insuficiência adrenal.
Orientação Jejum: Não necessário Material: urina de 24 horas Informações complementares: informar medicamentos em uso

Creatinina

 

Informação É o teste mais utilizado para avaliação da taxa de filtração glomerular. É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não só dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoína, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular. Veja também Cistatina C.
Orientação jejum: Não obrigatório Material: Sangue

Creatinina, clearance (DCE)

 

Informação Teste utilizado para avaliação da taxa de filtração glomerular, sendo mais sensível que a determinação sérica isolada. No Clearance de Creatinina valores séricos e urinários são medidos e a depuração é calculada e corrigida tendo em vista a superfície corporal. Clearance elevado pode ser encontrado após exercícios, na gravidez e no diabete melito. Variação intra-individual desse teste pode chegar a 15%. Armazenamento da urina por muito tempo, em altas temperaturas pode causar conversão da creatina à creatinina, acarretando aumentos espúrios. Veja também Cistatina C.
Orientação Jejum: Não obrigatório Material: Urina de 24 horas Informações complementares: Informar peso e altura

Creatinofosfoquinase - CK-total

 

Informação Enzima encontrada principalmente na musculatura estriada, cérebro e coração. É um marcador sensível, mas inespecífico de lesão muscular, inclusive miocárdica. Níveis elevados são encontrados no infarto agudo do miocárdio, miocardite, hipertermia maligna, distrofia muscular, exercício físico, dermatopolimiosite, rabdomilóise, em traumas e injeções musculares.
Orientação Jejum: Não obrigatório Material: Sangue

Crioglobulinas, pesquisa

 

Informação Proteína que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada a uma variedade de patologias como doenças linfoproliferativas, doenças infecciosas agudas ou crônicas, doenças auto-imunes, mieloma múltiplo e Macroglobulinemia de Waldenströn. Orientação Jejum: 8 horas Material: Sangue

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